Só preciso desse segundo.
Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Último texto de dois mil e catorze
Só preciso desse segundo.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Metades
Algo.
Nada se explica por si só. Nem o amor. Nem o calor. Nem a alma. Nem a noite. Nem a saúde. Nem a doença.
Talvez o problema seja mesmo esse: só procuro a lua quando está cheia. Não consigo amar as coisas pela metade.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Pequena reflexão das 02:27
Temos a tendência de esquecer o mais importante. Focamo-nos no facto do copo parecer meio vazio, ou meio cheio. Esquecemo-nos, no entanto, que é apenas um copo com algo no seu interior.
PedRodrigues
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
02:49
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
A noite
É de todos aqueles que se escondem da pressa dos dias.
É dos decadentes que procuram o brilho nas luzes da cidade.
É dos amantes, que amam com todas as suas forças e não recebem esse amor de volta.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Breve reflexão sobre a puta da morte
domingo, 7 de dezembro de 2014
07/12/2014
Tudo o que preciso é do toque dos teus lábios ao adormecer
E do brilho dos teus olhos ao acordar.
És o único ponto cardeal que necessito.
PedRodrigues
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Caderno
domingo, 23 de novembro de 2014
Lições
Lição número um: ama-te.
Lição número dois: lembra-te da lição número um, quando amares alguém.
PedRodrigues
sábado, 22 de novembro de 2014
Fotografias
sábado, 15 de novembro de 2014
Shhh...
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Jogos de sorte
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Aos amigos que partem
sábado, 8 de novembro de 2014
Poema da cidade que um dia foi nossa
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Outra dissertação sobre os dias de chuva
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
O último poema de Outubro
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
O meu lugar
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Não sei que título dar a isto
Vou esperar pela neblina da manhã do primeiro dia da primavera, pelo vermelho fogo do pôr-do-sol do primeiro dia de verão, pelo cheiro da terra molhada do primeiro dia de outono, pelo calor humano partilhado na primeira noite de inverno.
Vou esperar. Sem pressa de nada. Sem vertigens de ansiedade.
Vou esperar no meu canto, sem te pressionar.
Não vou adiantar os ponteiros do relógio. Rezar aos anjos e aos santos para que o tempo acelere. Não me vou desdobrar em pensamentos, ou invenções. Não me vou lamentar, como um parvo.
Vou esperar.
Devagar, o momento certo há-de chegar. Quero estar preparado.
E quando olhares para mim, espero que digas que sou aquele que acertou.
Quero ser aquele que ficou.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Às mulheres que terminam capítulos
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Seis de Outubro
domingo, 21 de setembro de 2014
Corolário destes dias sem ti
Alguém passe isto no noticiário das oito
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Timing
domingo, 7 de setembro de 2014
Poema a quente
Em desaparecer
Pedi outra bebida e
Esperei
Mas não sabia
Se irias voltar
Olhei o relógio
E percebi:
Era tarde e não ias regressar
Perdi-te e nem percebi
Que viver sem ti
É querer-me matar
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Ensaio sobre o final de uma relação
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Uma espécie de carta de amor
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
01:47
Descobres, devagar, que o mundo continua a girar, mesmo quando estás parado.
E isso assusta-te.
PedRodrigues
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Fala-me dos teus dias ao lado dela
Pequenos-almoços na cama
Ao Domingo de manhã
Carinhos em sítios aleatórios
Que arrepiam
Só mais quinze minutos
Antes de meter os pés no chão
Antes de regressar à rotina
São mais quinze minutos
Só mais quinze minutos
Junto a ti
(Podemos ficar aqui para sempre?)
As minhas ideias ridículas
As tuas gargalhadas estridentes
Enquanto a cidade dorme
E ninguém ousa fazer barulho
Como o quanto me amas
E o quanto te amo a ti.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Partir, para ficar
terça-feira, 29 de julho de 2014
Vinte e quatro horas na esperança de ti
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Poema a quem fica
Algumas vão mesmo ficando, outras
Desaparecem. Ficam as histórias.
Essas vão ficando comigo para que
As conte e continue a convidar as pessoas
A entrarem. A ti peço-te que entres
E que fiques só mais um pouco
Fica. Se puderes vai ficando
Sempre mais um pouco. Conta-me
As tuas histórias. Convida-me a entrar.
Era capaz de me sentar contigo e
Contar-te histórias da minha vida.
A deixar-te entrar devagar. É assim
Que eu sou. Fica só mais um pouco.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
00:10
que nunca te disse
ficarão guardadas atrás
dos meus lábios
até que um dia
as venhas buscar.
PedRodrigues
terça-feira, 15 de julho de 2014
(pro)cura-me
Dos teus lábios junto
À carne dos meus
Cura-me do veneno
Que é não ter-te
Procura-me nas tuas
Memórias, como eu
Te procuro nas minhas
E dá-me a mão devagar
Como se o tempo parasse
E nada tivesse que
Mudar
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Poema sobre o fim de uma relação
Tirei a alcunha e
O coração
Agora és só mais um
Contacto. No meio
De outros contactos
Quando me ligas
Ou mandas mensagem
Já não aparece a tua
Fotografia a sorrir
Para mim.
Estou triste
Acabei de perceber
Que isto é o início
Do fim.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Desabafo
domingo, 29 de junho de 2014
Outra crónica sobre o amor
terça-feira, 10 de junho de 2014
Poema do fim da tarde
terça-feira, 3 de junho de 2014
Poema de um amor altruísta
E esse mundo também tem coisas boas
Perguntas-me se te estou a atirar aos lobos quando te falo desse mundo
Não estou
Quero-te por perto
À distância do meu toque
Longe dos lobos
Quero ser a tua casa
Mas não te posso obrigar a ficar
Se tiveres de partir, parte
Eu cá me hei-de aguentar
A tactear-te pelos cantos
Imaginando-nos felizes
Para sempre.
domingo, 1 de junho de 2014
Croniquinha em jeito de desabafo
terça-feira, 20 de maio de 2014
Uma coisa que escrevi há algum tempo
Seremos todos passado, um dia
quarta-feira, 7 de maio de 2014
A conversa
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Dissertação sem nexo
sábado, 26 de abril de 2014
Deste lado da barricada
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Poema sobre a inevitabilidade do tempo
As vontades mudam.
Uma recordação penosa torna-se numa conversa de café com uma nova paixão.
Uma nova paixão torna-se num novo amor.
Devagar esse amor vai crescendo
Eu vou crescendo e tu vais crescendo comigo. Amamo-nos.
Agora somos amor, amanhã talvez continuemos a ser amor
Vamos vivendo devagar, seguindo os caprichos do tempo
Seguindo a ordem dinâmica das coisas
Cada um no seu referencial
Hoje amamo-nos
Amanhã voltaremos a amar-nos – espero.
Os miúdos brincam pela casa
Olham-nos como se nunca tivéssemos sido crianças
(Mas fomos, lembras-te?)
Devagar o tempo também passará por eles
Devagar os miúdos deixarão de ser miúdos e também eles terão miúdos
Apenas recordações
E eu pergunto-me:
Como é que o tempo passou por nós tão depressa?
Ainda ontem estávamos no café
Ainda ontem te beijava pela primeira vez
(Perdi a conta aos beijos que te dei ao longo do tempo)
Hoje partilhamos as rugas e os cabelos brancos
Partilhamos o nosso amor
Hoje, depois de tanto tempo, continuo a amar-te